Contradição

               É nessa sua incoerência que você mais me incomoda, é tão incongruente que me soa patológico. Claro que isso não me cai bem, eu sigo as regras, os códigos, as normas, em especial as que invento para mim. Talvez eu inveje a sua liberdade. Mas eu sei que na verdade não. Eu apenas lhe atribuo menos créditos. 

              Você transita entre vazios, entre sins e nãos. Um eterno talvez, ou um maldito ‘e se’. Nada em ti é definido ou nítido. Chego a pensar que você nem se vê, mas defenderá inflexivelmente que se conhece bem. Muita razão, pouca fé, e uma miríade de dúvidas. Sofismas imbricados de silogismos; chego até mesmo a me convencer que você acredite nas suas meias verdades. Mas já não sei se por fuga ou perdição. Talvez eu nunca venha saber.
             Você é uma crise assintomática de paroxismos agudos que ninguém viu. Tudo se passa dentro dessa caixa. Possivelmente a parte nobre dessa oscilante caricatura seja a não busca por um caminho que é refletido por mim como a imagem de um ser de braços abertos, como quem ainda receberá alguém em um abraço após um salto livre no ar. Não vejo cães a lhe refrear. Também não lhe desejo a queda de Ícaro.
            Faz algum tempo eu lhe vi como uma estrela, e hoje eu lhe vejo como um caleidoscópio. Breve fascínio, amargo convívio. Suas buscas vãs que você insiste em se convencer de sentidos. Ostentando uma pompa irrisória; é como um alquimista que tenta transformar o vil em nobre, mas sem entender o porquê de nada. Um ouro de tolo. Eternas estradas... Que para quem não sabia que caminho buscar qualquer um lhe aprazia.

Igor Freire

O Amor ao Eterno

Hoje me permitirei ser um pouco piegas e até mesmo vaidoso... Para adoçar a noite; um pouco, quase nada, da minha autobiografia poética:

Sou uma alma em constante rebuliço, me mecho, me viro; na busca incessante, de gozar da vida, gozar da vida; gozar não é apenas entregar-se ao impulso compulsivo, mas sim permitir que o desejo ganhe alma e a partir disso, ganhe profundidade. É estar mais cônscio de si, do que nutre tua alma, do que te faz acender a chama sagrada, àquela que te remoça. Eu ainda me surpreendo com a minha inocência, coisa incurável, talvez a preservação da alma de menino, pois ainda tremo as pernas, o estômago parece-se revolver-se em si mesmo, como um mar em ressaca, o coração dispara, o sangue gela, as sinapses dão entram em curto, tudo em resumo paralisa. Minha reação mais sincera, de um ser aparentemente nada tímido, contudo, sob o menor elogio, soçobra, liquefaz como um melífluo. Eu, este moço de sorriso largo, coração infante, por vezes rígido e inflexível, como me é custoso sê-lo, porém é dessa força imprescindível que edifico-me, consolido planos em concreta e saborosa realidade. Não diria que sou um sonhador, mas de certo diria um homem de planos. Os planos são como sementes, que carecem de nossa dedicação, entretanto, nada mais favorável à frutificação que a sapiente paciência. Rega com amor tudo aquilo que será colhido como doce fruto. Esta talvez seja a minha única sabedoria em verdade, a de dedicar-me com afinco amoroso, até mesmo obstinado, passional e cego àquilo que me preenche de profunda felicidade. Há um diabo nisto tudo, o da necessidade infinita de segurança, de perenidade, contudo, hoje com algum aprendizado valorizo o efêmero, o instantâneo, porém nada me regozija mais que as coisas que tem permanente duração. Amor ao Eterno. O Eterno é o indelével que habita em mim. 

Amor de Bicho

Eu não quero ser a rocha fria que cobre a tua sepultura, tampouco a pele fria cercada pela armadura. Eu quero sim, a nossa união, o nosso; o meu no teu, o teu no meu; eu quero a gente assim, cúmplices do ato, o pacto. Vem para mim se tens medo. Tolice minha, ou será tua, de crerdes que não há medo em mim. Tua presença me apavora pela força que promove em minhas entranhas, elas se contorcem feito bicho vivo.     

Sou bicho homem virando bicho, o amor é instinto de sobrevivência. Quero me aninhar em você, procriar contigo o nosso amor. E que a força dos nossos medos seja a promotora da nossa coragem, e nos permita viver o que a nossa razão teima em dizer que não. Essa senhora nada sabe dos bichos, e quem se esqueceu de avisar a essa sisuda dama que somos bicho. Somos sim, eu e você, dois animais que se cheiram, se estranham, nesse reconhecimento só nosso, nessa explosão de sensações, do teu cheiro preso em minhas mãos. O meu farejar o teu sexo, de provar da tua saliva lúbrica, de me engatar no teu corpo como se pudesse fundi-lo ao meu.        

Na ânsia desassossegada de manter você junto a mim, na tentativa vã de preservar você comigo. Na minha ciência feral, posto que, como bicho, comer você, é incorporá-lo a mim. Devorar você. É te permitir habitar no meu recôndito mais íntimo. Não desejo descaracterizá-lo, pois assim, como amarei a ti; no reflexo indômito de abocanhar-lhe, quero sim, acariciares tu com a minha língua, permitir-lhe gravar no meu corpo, em todos os meus sentidos, a tua presença forte e almiscarada. Sendo assim, eu e você, a unha e a carne, o pacto de sangue, o amor encerrado em músculos. Somos nós como agonistas e antagonistas, que se firmam na força de um só, tanto na abocanhadura, como no mais tenro e cálido beijo. 

No reflexo do teu olhar eu me encontrei, na fragilidade da tua pupila eu hesitei em avançar. Não que teu olhar me assustasse, fora eu com esse meu jeito bicho não querendo lhe invadir, assim, de assalto. Eu desejei encostar em você, sentir tua pele na minha, observando-o não como uma caça, mas como um igual. Percebendo o teu disfarce, notei o que mais me fascinou e me prendeu a ti, essa tua fragilidade mansa. Essa mesma, que atiçou em mim o mais forte dos desejos: o de nos preservar.


"Para acender uma chama são necessários gravetos e calor. Os gravetos serão você. Eu cuido do calor."

O Amor encarnado

"Com todo esse som, e mesmo com os ruídos lá fora, e mesmo as vozes que ecoam dentro de mim... ainda sim... pior que sim... o teu silêncio ainda me castiga. Como se por ódio, ou outra razão vil, como o desprezo, eu jamais pudesse te tocar.
Como isso!? Se não fantasia de quem sofre por um amor não correspondido. Entretanto, fazemo-nos de indiferente um ao outro, como se não possuímos atração, desejo anímico... carente de união, singela e desgraçada que só anseia pela fusão... sim, essa sim dona   de de nossos corpos"

O Ermitão

Como a Papisa, esse Arcano também se refere à acumulação de conhecimento, e está disposto a ouvir e ajudar aos que procuram, assim como a Imperatriz.    Mas o Ermitão não tem o vigor das duas, e não pode contribuir com apoio real ou oferecer estímulo positivo e, também como a Papisa, ele é incapaz de partilhar de sua experiência. “O Velho Sábio” ou “A Lâmpada Velada”, como Pitois o chamou, representa o valor do conhecimento adquirido à custa de trabalho ininterrupto, que apenas as mentes privilegiadas conseguem desenvolver ao longo da vida.
No plano divino, o Ermitão personifica a chamada Sabedoria absoluta, que arde em cada mortal. No plano intelectual, ele é a Vontade norteada pela prudência. No plano físico, ele é a circunspecção, que protege todos os seus atos, pois ele aprendeu, durante uma interminável jornada, que dessa forma se evitam muitos obstáculos e que essa é a melhor estratégia para enfrentar a traição. A bagagem do Ermitão, porém apresenta uma lacuna muito significativa. Apesar dele representar a totalidade do conhecimento e de ter percorrido todo o caminho do aprendizado esotérico, ele se ressente de senso prático, e a sua presença se revela sem vitalidade. Numa consulta, ele pode ser uma referencia a algo que estava perdido, a uma revelação importante para o consulente. A Luz do Ermitão envolve a sua vida, alcançando todos os aspectos, e o inclina à pesquisa paciente, aos estudos, ou faz com que ele se sinta motivado a retomar um projeto abandonado há muito tempo.   
Mas a carta não oferece nenhuma esperança de realização, de progresso. A sua influência é absolutamente neutra. Ela recomenda paciência e dedicação ao consulente.

Significado Resumido: Informação. Prudência. Circunspecção. Discrição. Estudo. Sabedoria. Paciência. Lentidão. Procrastinação. Recolhimento. Reavaliação da vida e dos objetivos. Reserva. Limites. Moderação. Sobriedade, Celibato. Castidade. Afastamento.

Métodos de Tiragens

Olá amigos do Blog Oráculo Verbena, hoje vou me debruçar para compartilhar com você sobre um modo de tiragens que eu particularmente acho muito útil. Já o utilizo tem um tempo; eu o aprendi há muito tempo num almanaque que veio com o meu primeiro oráculo, que também era de cartas. 

Esse método é utilizado para relacionamentos. E que atire a primeira pedra quem nunca sentiu o coração apertar, bater mais forte e quis saber como as coisas estavam... normal, somos humanos e somos assaltados mesmo por essas emoções, daí para nos ajudar a voltarmos ao centro nos utilizamos dos oráculos; que por si, nos são chaves de auxílio, para dosarmos nossas forças (pensamentos, emoções, ações e etc.) e caminharmos ao equilíbrio, que por sinal não há nada de estático, e sim um equilíbrio dinâmico. Ainda mais quando o assunto é relacionamento, seja ele amizade, amor, profissional. Muitas das vezes ficamos embotados com tantos processos que nos ocorrem num instante, e as vezes precisamos de um conselho, para que possamos voltar ao nosso equilíbrio, ou até mesmo ampliemos nosso campo de percepção para tomarmos um atitude mais pensadamente. Noutras apenas economizamos energia e deixamos que as coisas simplesmente fluam.
Pois bem como todas as demais tiragens vamos começar por embaralhar as cartas, mas tiraremos de um modo um pouco diferente; depois das cartas bem embaralhadas, começamos a contar a partir da primeira carta e ao chegar na décima, vamos tirar a carta da casa 1, as nove restantes voltarão ao maço inicial porém na parte de baixo do mesmo e isso continuará até que tenhamos chegado na última casa.
Quanto ao número de casas teremos 7, onde serão contempladas:
Na 1ª casa, o que a pessoa sente pelo consulente, como ela age, e sua personalidade - Veremos aqui as intenções dessa pessoa;

Na 2ª casa, o passado da relação, como as coisas estavam e o que causou os desdobramentos no presente;
Na 3ª casa falará do presente, como anda a relação, o agora;
Na 4ª casa veremos o futuro da relação, para onde se encaminha a relação;
Na 5ª casa, representa as dificuldades que precisam ser superadas para que o relacionamento dê certo;

Na 6ª casa fala sobre o consulente, seus sentimentos e personalidade com relação a respectiva parceria;

E a 7ª e última carta é o conselho das cartas sobre a relação.
Essa tiragem tem um desenho muito bonito, pois ela forma uma estrela:
                                                    1ª Casa
                 4ªCasa                                         3ª Casa

                                                6ª Casa                                        7ª Casa

                 2ª Casa                                         5ª Casa

A Justiça

Para o tarô, o destino do homem está traçado numa rota, na qual a sua vida se desenrola. E vencer obstáculos é apenas metade da luta. A outra metade é a busca do ser humano para encontrar dentro de si mesmo o equilíbrio perfeito, como o que é alcançado por forças opostas de igual intensidade. Assim, a esse Arcano está reservada a função de representar um ideal de conduta para o homem, sua capacidade para julgar os atos, tanto os seus como de seus semelhantes.
No plano divino, A Justiça do tarô personifica a conduta do ente absoluto. Até mesmo Atena, a Deusa grega as sabedoria, chega a ser confundida com Têmis e sua filha Astréia, pois elas constituem a trindade divina que emana de Zeus para representar a sabedoria. No plano físico, cabe a Justiça exprimir a relação exata entre as forças de atração e repulsão. E, no plano intelectual, o oitavo Arcano personifica a justiça relativa do ser humano, com as suas falhas e limitações. Na balança, os pratos se sustentam graças ao peso idêntico. É a ação que constitui a ordem natural das coisas, o equilíbrio universal que pesa os atos. Aqui estão os antagonismos supremos da vida: O direito e o dever; a derrota e a vitória, o Bem e o Mal. A espada, além de ser símbolo clássico da expiação, representa a proteção para os que estão agindo de boa fé e a punição para os infratores. Essas funções são desempenhadas numa atividade equilibrada e incessante: o que a balança pesa e avalia a espada encarrega-se de executar.
Suas influências pode se referir ao um fato do passado, pode estar no presente ou se estender até o futuro. No plano material ela significa uma disputa, um processo judicial; no plano sentimental, relaciona-se a um caso amoroso, cuja realização depende das outras cartas da consulta.

Significado Resumido: Austeridade. Imparcialidade. Integridade. Disciplina. Prontidão. Decisão. Resolução. Equilíbrio. Ordem. Capacidade de julgamento. Lógica. Passividade. Objetividade. Continuidade. Planejamento. Razão. Ética. Correção. Rigor. Retorno.   

O Carro

Como uma das imagens simbolicamente mais ricas do tarô, cabe ao Carro representar a caminhada do homem através do seu destino. Essa é também uma das cartas mais felizes. Em sua direção e no dinamismo de seu movimento, o sétimo Arcano só promete vitória, realizações, sucesso em todos os sentidos.   
No plano divino, ele significa o Setenário, os sete dias em que o Espírito criou a Natureza. No plano espiritual ele é a dedicação máxima, como no sacerdócio. No plano físico ele representa a submissão dos elementos e da matéria ao talento e à inteligência do homem.   
O homem justo e bom é capaz de criar para si as melhores condições, e viver dentro de seu próprio universo em harmonia e progresso. No Carro, o tarô insere o desenvolvimento da personalidade e do caráter do homem, e lhe concede todos os fundamentos necessários. Assim como o Carro em sua trajetória, o consulente poderá encontrar toda a sorte de obstáculos, contrariedades e mesmo retrocessos em sua marcha. Mas, esse Arcano é uma mensagem indiscutível de sucesso e vitória final.    
Ao consulente cabe procurar conduzir-se com retidão de caráter e uma confiança inabalável em si mesmo, pois o Carro também significa proteção, ajuda, incentivo real de uma influência superior e onipotente, que está atenta às suas necessidades e fraquezas, que conhece o seu caminho ideal e que não hesitará em intervira a seu favor.   
O consulente pode ver no Carro um trunfo. Mesmo a origem dessa palavra parece estar ligada a essa noção trump, ela seria derivada de triumph, triunfo. Se a consulta envolver um relacionamento afetivo, esse Arcano assume significado de aproximação entre duas pessoas.

Significado Resumido: Equilíbrio. Segurança. Amparo material e moral. Domínio. Realização. Sucesso. Discernimento. Triunfo. Aproximação amorosa. Progresso. Mobilidade, viagens por terra. Megalomania. Perda de controle. Irritabilidade. Cansaço. Pressa. Impaciência. Energia. Dinamismo.

Os Amantes

No Plano mental ou intelectual, ela indica a inquietação vivida por alguém que procura incessantemente, mas ainda não encontrou. Nesse caso sua presença pode indicar que o consulente deve reavaliar a situação, visando alcançar uma visão mais objetiva das coisas. No plano anímico, os Amantes é uma carta que pode introduzir muita confusão, pois ela indica que o contato com outras pessoas será inevitável e, portanto, aumentam os riscos de uma eventual dispersão. Se a carta aparecer num contexto no qual as outras cartas reforçam esse aspecto, o consulente deve estar atento para ouvir a voz interior, ou seja, não se deixar influenciar por comentários e pressões de outras pessoas.   
No plano físico, o Arcano VI mostra que o consulente passa por um momento marcado por uma dupla solicitação. Por um lado, adverte de que ele não se deve deixar perturbar pelos desejos ou por impulsos descontrolados; e, por outro, indica que qualquer indecisão agora traz mais problemas do que uma má escolha. Portanto, a carta faz um apelo à não hesitação. Ao nível dos significados e valores mais abstratos, essa carta indica a primeira decisão que o ser humano faz no seu caminho pela vida, sem ajuda de ninguém. Ela também significa tudo aquilo que o homem pode fazer, criar, tanto no sentido positivo quanto no negativo. Evoca os seguintes valores: Livre-arbítrio, liberdade, amor, união, afetos puros, beleza, perfeição, casamento, laços que unem verdadeiramente, amor pelas artes, visão que resolve grandes problemas, confiança, honra, início de um amor profundo, necessidade de se submeter a provas, luta entre sentimentos opostos, abnegação, renúncia aos prazeres, tendência para o otimismo. Para complementar qualquer interpretação a carta sugere cautela.

Significado Resumido: Momento de escolha. Liberdade. Livre-arbítrio. Amor, união e casamento. Beleza e perfeição. Confiança. Visão para resolver problemas (disputas). Necessidade de enfrentar provas (escolhas). Renúncia aos prazeres. Otimismo. Cautela. Covardia. Traição. Sequacidade.   

O Encontro das Taças

Olá amigos, está difícil pegar no sono, então vim compartilhar com vocês, esses últimos acontecimentos taromânticos: Ontem e hoje, fui premiado com a Papisa, e desde sexta estou no afã de me aproximar do Reino de Copas.
Hoje fiz um pequeno ritual, utilizando água da cachoeira que estive na sexta passada, pra limpar e trazer a essência dos meus cristais. Fiz um meditação, assim como fizera uma na cachoeira, pedindo pra ter essa abertura. Para me conectar com Copas/Emoção/Sentimentos/Relacionamentos íntimos.
O curioso é que estou doente, sendo que antes eu não sentia nada. Claro não vi o ritual como causador, mas percebi um sutil conexão entre a carta e a minha fragilidade. Não tenho por hábito fazer diagnóstico desse tipo através das cartas; astrologia também possibilita esse tipo de informação; contudo acho que quando se trata do plano material, melhor procurar um médico. Não descarto as cartas como sinalizadores de possíveis problemas como temos à anatomia zodiacal indicando os pontos sensíveis de cada signo, assim serão as cartas, e daí só ter aquele cuidado.
Pois bem, tive um desequilíbrio hídrico, passei mal do estômago e intestino, provocando uma catarse. E temos aí a Papisa, indicando a sensibilidade da parte absorvente da nutrição: o estômago que sentiu o golpe, de uma possível infecção intestinal.
Com essas duas Papisas tão marcantes, fui mais uma vez ao Tarot e fiz uma tiragem pedindo conselho sobre essa fase frágil/debilitada da minha saúde. A tiragem foi simples, três cartas: momento atual, como estou; conselho das cartas para a minha recuperação e resultado final.


Tive como resposta: 

Casa 1: O Sol/Cavaleiro de Espadas
Casa 2: O Louco/Cavaleiro de Ouros
Casa 3: Papisa/ Pajem de Ouros
#Olha a Papisa novamente
Sessão aberta a discussão, quero os pitacudos de plantão ajudando o jovem Mago! hehehe


Interpretação: 

Momento atual: 

Ao ver o Sol, percebi que a doença não foi nada grave, somada ao Cavaleiro de Espadas, percebi como um mal súbito. Uma mudança abrupta na minha resposta fisiológica (guerra imunológica), mas sem maiores danos, porém com um quadro febril. 

Conselho: 

Quanto ao Louco, percebi que não seria nada de grave, sem causar maiores preocupações. Entretanto ao ver o Cavaleiro de Ouros, pensei numa melhora lenta... talvez demorando mais do que o esperado. Por isso uma precaução seria favorável, já que sair por aí achando que está tudo bem poderia me prejudicar, vi nesse Cavaleiro um bom repouso físico. Diminuir o ritmo. Nada de abusos. 

No resultado final:
Pois bem, ao ver a Papisa, redobrei a minha ideia já advinda do Cavaleiro de Ouros, recuperação lenta e repouso, para me refazer por completo. Somado ao Pajem de Ouros que também apresenta uma melhora nesse quadro já que temos uma fortalecimento no Cavaleiro, e o Pajem apenas dará continuidade à melhora do quadro. Aos poucos estarei novinho. Cercado de cuidados imagino. Essa Papisa e esse Pajem está me parecendo que alguém vem zelar por mim.

Beijos e abraços de um boizinho de porcelana, por hora.


"Em sua metaesfera exclusiva estão reunidos os registros de cada transação etérea desde os tempos primordiais" (Autor desconhecido)

Mudança de título e endereço

Olá amigos  do blog, após conversar com Emanuel do Conversas Cartomânticas (http://conversascartomanticas.blogspot.com/) - por sinal um excelente tarólogo e historiador - chegamos num ponto crítico, o Taralho, nome anterior do blog que não auxiliava sua busca nos sites de pesquisa. Como a criação de um blog e sua veiculação são algo interessantes, posto que meu objetivo não era criar um blog secreto e sim um blog de estudo e discussão. Pensando nos leitores do blog, resolvi mudar o endereço e o nome para: Oráculo Verbena. Esse nome nasce da união de duas coisas que amo. Verbena é uma nome de uma planta usada em várias produções mágicas, assim como uma denominação para Wicca; e Oráculo, de Delfos, que remete a Apolo, um Deus a quem tenho muita afeição.

Espero que o Oráculo Verbena, cresça, ganhe força, floresça e dê muitos frutos! Que assim seja, e que assim se faça com os nossos estudos!

A Natureza das Flores

Porque sou flor agreste
de local árido e causticante
perdi a delicadeza de ser flor
pois nunca, 

não são meus espinhos 
que me fazem menos flor
Tampouco o calor castigante, 
o vento fustigante
e o solo estéril;
por tudo isso não devo ser
tratada como flor
cuidada pela minha natureza
delicada; contraponto de beleza
em meio a aspereza, a dureza
as pedras, o leito seco,
a poeira, o ressequido,
o grosseiro, e então a delicada

prestreza do encanto da sutil
gentileza.
Só quero ser flor, onde quer que eu floresça,

independente de chuva, ou seca.
Nasci flor e assim quero ir-me;
posto que nada serei que não seja flor.