Hoje estou aqui sentada nesse trono de pedra cinza, o vento corta a sala com sua presença fria. Tudo parece estático, como se até a corrente de ar que me trespassa habitasse não só a minha casa, mas fosse parte constituinte de mim.
Nessas horas de reflexão me vejo má, vil, vingativa... Tão pouca verdade... Não passa de ressentimento, amargura, dor pelo abandono sofrido por tantas e tantas vezes. Concluo por vezes que a minha distância, necessidade constante de controle e até mesmo de verdade... São palavras usadas para se referir a essa... Desculpa... Terminar de ferir seria melhor, o termo mais adequado digamos. Foi não largar a Espada que me trouxe aqui, a um reino de conhecimento experimentado, muitas vezes usado habilmente para ferir, matar, suicidar, conquistar, vencer e por mim derrotar.
Lutar contra si mesmo, fortalece o espírito de combate, mas enfraquece a alma carente de entrega. Estive fantasiosamente cercada de inimigos, eles podiam expor minha fragilidade, não posso deixar eles se aproximarem, devo dar a eles o que querem de mim, nada além, nada verdadeiramente meu. Vou fazer-lhes crer que ganham quando por fim não passam de ingênuos, crédulos, nunca estiveram perto de mim. Eram adversários, tinham um bom combate, mas por fim não mais me satisfaziam, me pareciam fracos, dependentes, carentes de algo que eu não podia lhes dar; a mim mesma.
Entregar, doar, ceder, nada que fosse de verdade, era tudo falso, para manter o jogo até quando nada mais me aprouvesse. Quando por fim tudo se arruinava, eu me olhava e via um frescor, chamado de liberdade, que tão pouco se converteria em ressentimento. Vinha à consciência perdi. E logo em seguida, mas tudo era um teste, como ele não percebera antes. Ele é um lutador, um guerreiro, devias saber que nada viria tão fácil, pois bem eu sou seu teste, te ensinei a crescer, agora lute contra mim, me vença. Mas perda se arrastava com os dias, ele não voltará. Foi muito humilhado, desmerecido, insultado.
Eu vivia aquela vontade, aquele desejo, aquela faca engasgada na garganta. Como não voltastes. O que foi? Foi demais pra você, então que bom! Não me merecias. Tudo alimentava os pensamentos envoltos de mágoa, o ressentimento vinha como golfadas, inundava a realidade. Fortalecia a farsa. Estóica. Fria, morta, arrasada. Incapaz de esboçar algo real ou profundo. Ressentida. Dominada pelos pensamentos, certa de que viria o amanhã que comprovariam a péssima decisão de ter sido tão covarde, de ter partido tão sem razão, pois se tudo não passara de um teste, e ele soubera o tempo todo. Ele mentiu. Veio aqui para matar, roubar e pilhar. Não há com o que se preocupar, eu estou aqui, viva inalterada pelo tempo; já ele minguará dia após dia. Sofrerá, e eu por fim regozijarei, deleitar-me-ei com cada derrota sua.
Desdenharei cada vitória, pois todas me parecerão inglórias. E por fim estarei eu aqui nesta mesma sala; fria como as mobílias. Esperando pelo nosso fim. Sim, isso ainda não terminou. A vitória definitiva será minha e ainda terás de me ouvir gargalhar a tua humilhada derrota. Em meu coração só ouvia-se um grito de volta pra mim e me tira daqui; prova que nosso amor é maior e que tudo não passou de mentira. Me derrota! Me faz ver tudo que ainda não conheci, principalmente o Amor, que só ouso ansiar. Me faz confessora do porque eu te quis. Eu quis o nosso amor, pra sempre, bonito, leal e feliz. Que superasse tudo, vencesse tudo, que fosse firme, seguro, como tudo que eu quis que visse em mim.
Nessas horas de reflexão me vejo má, vil, vingativa... Tão pouca verdade... Não passa de ressentimento, amargura, dor pelo abandono sofrido por tantas e tantas vezes. Concluo por vezes que a minha distância, necessidade constante de controle e até mesmo de verdade... São palavras usadas para se referir a essa... Desculpa... Terminar de ferir seria melhor, o termo mais adequado digamos. Foi não largar a Espada que me trouxe aqui, a um reino de conhecimento experimentado, muitas vezes usado habilmente para ferir, matar, suicidar, conquistar, vencer e por mim derrotar.
Lutar contra si mesmo, fortalece o espírito de combate, mas enfraquece a alma carente de entrega. Estive fantasiosamente cercada de inimigos, eles podiam expor minha fragilidade, não posso deixar eles se aproximarem, devo dar a eles o que querem de mim, nada além, nada verdadeiramente meu. Vou fazer-lhes crer que ganham quando por fim não passam de ingênuos, crédulos, nunca estiveram perto de mim. Eram adversários, tinham um bom combate, mas por fim não mais me satisfaziam, me pareciam fracos, dependentes, carentes de algo que eu não podia lhes dar; a mim mesma.
Entregar, doar, ceder, nada que fosse de verdade, era tudo falso, para manter o jogo até quando nada mais me aprouvesse. Quando por fim tudo se arruinava, eu me olhava e via um frescor, chamado de liberdade, que tão pouco se converteria em ressentimento. Vinha à consciência perdi. E logo em seguida, mas tudo era um teste, como ele não percebera antes. Ele é um lutador, um guerreiro, devias saber que nada viria tão fácil, pois bem eu sou seu teste, te ensinei a crescer, agora lute contra mim, me vença. Mas perda se arrastava com os dias, ele não voltará. Foi muito humilhado, desmerecido, insultado.
Eu vivia aquela vontade, aquele desejo, aquela faca engasgada na garganta. Como não voltastes. O que foi? Foi demais pra você, então que bom! Não me merecias. Tudo alimentava os pensamentos envoltos de mágoa, o ressentimento vinha como golfadas, inundava a realidade. Fortalecia a farsa. Estóica. Fria, morta, arrasada. Incapaz de esboçar algo real ou profundo. Ressentida. Dominada pelos pensamentos, certa de que viria o amanhã que comprovariam a péssima decisão de ter sido tão covarde, de ter partido tão sem razão, pois se tudo não passara de um teste, e ele soubera o tempo todo. Ele mentiu. Veio aqui para matar, roubar e pilhar. Não há com o que se preocupar, eu estou aqui, viva inalterada pelo tempo; já ele minguará dia após dia. Sofrerá, e eu por fim regozijarei, deleitar-me-ei com cada derrota sua.
Desdenharei cada vitória, pois todas me parecerão inglórias. E por fim estarei eu aqui nesta mesma sala; fria como as mobílias. Esperando pelo nosso fim. Sim, isso ainda não terminou. A vitória definitiva será minha e ainda terás de me ouvir gargalhar a tua humilhada derrota. Em meu coração só ouvia-se um grito de volta pra mim e me tira daqui; prova que nosso amor é maior e que tudo não passou de mentira. Me derrota! Me faz ver tudo que ainda não conheci, principalmente o Amor, que só ouso ansiar. Me faz confessora do porque eu te quis. Eu quis o nosso amor, pra sempre, bonito, leal e feliz. Que superasse tudo, vencesse tudo, que fosse firme, seguro, como tudo que eu quis que visse em mim.